JEJUM – AUTOFAGIA CELULAR.
JEJUM
JEJUM FAZ MAL?
POSSO FAZER JEJUM?
O QUE É JEJUM INTERMITENTE?
NOBEL DE MEDICINA E CATEGÓRICO :
JEJUM É MUITO MELHOR DO QUE COMER A CADA 3 HORAS
A alimentação restrita e capaz até de regenerar células ruins.
Parece que o jogo virou especialistas do mundo inteiro estão indo na contramão da crença popular do que comer de 3 em 3 horas e a melhor forma de se alimentar.
O jejum quando acompanhado por um profissional ,está ganhando destaque entre as dietas saudáveis.
E mais, de acordo com o especialista, além de proteger nosso sistema imune, ainda é capaz de regenerá-lo.
Nobel de Medicina e Fisiologia de 2016 foi para o cientista Yoshinori Ohsumi, por suas descobertas importantes sobre os mecanismos de autofagia, processo pelo qual as células “digerem” partes de si mesmas. Os achados de Ohsumi abriram as portas para a compreensão do papel da autofagia em doenças neurodegenerativas, câncer, diabetes tipo 2, entre outras.
Autofagia e doenças
As descobertas de Ohsumi permitiram entender a importância da autofagia em processos como a adaptação à fome e a resposta a infecções. A autofagia está envolvida em vários processos, como o desenvolvimento do embrião, o câncer e as doenças neurológicas.
Por outro lado, a autofagia também pode atuar agravando doenças. É o caso do câncer. “Se a autofagia acontece em células que não interessam ao organismo, como as células cancerígenas, o processo permite que elas sobrevivam e se tornem resistentes ao tratamento”, explica. Neste caso, o objetivo de um futuro tratamento seria desligar genes relacionados à autofagia nas células cancerígenas para permitir que elas morram. Seu grupo publicou este ano um trabalho sobre essa estratégia sendo aplicada em câncer de cólon.
O laboratório também trabalha uma linha de pesquisa que avalia a autofagia como um importante mecanismo para a manutenção da longevidade. Como a privação de nutrientes estimula o processo da autofagia, os pesquisadores trabalham com a hipótese de que essa restrição calórica possa promover a longevidade. “Ao estimular a autofagia benéfica nas células normais, isso faz com que essas células sobrevivam mais tempo porque, quando aparece determinado defeito como uma proteína malformada, a própria célula a elimina.”
No período que passamos sem nos alimentar, nosso corpo começa a poupar energia e assim, ele acaba “matando” algumas células imunes velhas que não estão mais trabalhando corretamente. Depois de tirar todas do nosso organismo, quando a gente se alimenta novamente, cria-se células imunes novinhas em folha.
Ou seja, o jejum acaba fazendo uma “faxina celular” no organismo, jogando as velhas fora e criando, a partir das células tronco, novas células, prontinhas para turbinar
o funcionamento do nosso corpo, capazes até de reparar nosso DNA.